A tireoide é uma glândula do sistema endócrino responsável pela produção de hormônios que agem no controle de diversos órgãos do corpo humano. A doença tem, em média, 95% chances de cura, desde que diagnosticada precocemente e o paciente receba acompanhamento médico por pelo menos cinco anos após a retirada da glândula.
Tumores da tireoide são, em sua grande maioria, doenças de evolução lenta e que, hoje em dia, permitem intervenções curativas, seja pela ação da cirurgia isolada, seja pela combinação da cirurgia com outros tratamentos. Apenas 5% dos tumores malignos de tireoide, chamados de tumores anaplásicos ou indiferenciados, têm uma evolução muito rápida, com sobrevida média de 5 meses. Novos medicamentos vêm sendo utilizados com sucesso para o caso da doença já ter se espalhado para outros órgãos (metástases).
Estimativa
O câncer de tireoide é considerado raro na população mundial e corresponde entre 2% e 5% do total de câncer em mulheres e menos de 2% em homens. Para 2015, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 8.050 mulheres e 1.150 homens serão diagnosticados com a doença em 2015. A última estimativa mundial apontou o surgimento de 300 mil novos casos em 2012, sendo 68 mil no sexo masculino e 230 mil no feminino.
Os tumores da tireoide aparecem, em sua maioria, em mulheres com idades entre 25 e 65 anos. Por enquanto, ainda não há uma explicação para a predominância desses tumores no sexo feminino.
Sintomas
A presença de nódulo na área central e inferior do pescoço deve ser motivo de atenção, principalmente quando a pessoa fez tratamento de radioterapia que tenha atingido a região ou quando há história de caso na família. A associação de nódulo a gânglios linfáticos aumentados e/ ou rouquidão também pode apontar para a possibilidade de tumor maligno.
Tratamento
A cirurgia (tireoidectomia) é a linha de frente do tratamento. Os pacientes podem ser submetidos à retirada total ou parcial da tireoide. A pessoa que remove completamente a tireoide precisará ser tratada com reposição hormonal contínua. Aqueles que após a cirurgia ainda têm doença residual ou mais agressiva poderão ser submetidos a um tratamento complementar com iodo radioativo. Quando a molécula de iodo é submetida a um processo que a deixa radioativa, ela tem a capacidade de ser captada por células doentes que possam ter restado e destruí-las.
Nenhum comentário:
Postar um comentário