Tipo mais incidente na população brasileira, o câncer de pele não melanoma tem bom prognóstico, com altas taxas de cura se tratado de forma precoce e adequada. A demora no diagnóstico pode acarretar agravamentos no quadro de saúde, ulcerações na pele e até deformidades físicas graves. A exposição ao sol sem proteção é a principal causa da doença, que se manifesta majoritariamente em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias.
Já o câncer de pele melanoma corresponde a apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, porém é o mais grave devido à sua alta possibilidade de se disseminar à distância (metástase).
Estimativa
O câncer de pele não melanoma é o mais incidente nas mulheres de todas as regiões do Brasil e nos homens das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, nas regiões Norte e Nordeste, encontra-se na segunda posição. Entre os tumores de pele, o não melanoma é o de mais baixa mortalidade. Estima-se que a doença represente 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil.
São esperados, para 2015 no Brasil, 98.420 casos novos de câncer de pele não melanoma nos homens e 83.710 nas mulheres. A cada 100 mil homens, isso representa cerca de 100 registros, e, a cada 100 mil mulheres, aproximadamente 82 diagnosticadas.
Sintomas
Pele não melanoma: Feridas na pele cuja cicatrização demore mais de quatro semanas, variação na cor de sinais pré-existentes, manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram. Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista.
Pele melanoma: O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação. Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente, ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.
Tratamento
Câncer de pele não melanoma: A cirurgia é o tratamento mais indicado. O carcinoma basocelular de pequena extensão pode ser tratado com pomada ou radioterapia. O carcinoma epidermoide exige, geralmente, combinação de cirurgia e radioterapia.
Câncer de pele melanoma: A cirurgia é o tratamento mais usual. Dependendo do estágio da doença, a radioterapia e quimioterapia também podem ser utilizadas. O melanoma é incurável na maioria dos casos quando ocorre metástase, ou seja, o câncer já se espalhou para outros órgãos. O tratamento para a doença avançada tem o objetivo de atenuar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
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